O projeto Humanathon, de idealização da iniciativa #NaMoral de Brasília, passa a ter o Observatório Social do Brasil como parceiro e primeira edição em Curitiba é um sucesso.
Da Assessoria OSB
Atualização: 14/04/2025, 16h
Texto: Felipe Alves – Arte: Mateus Porfírio – Imagens e Apoio: Kênia Dorl

No último final de semana (05 e 06 de Abril) Curitiba recebeu pela primeira vez o projeto HUMANATHON. Na sede do INSTITUTO GERAR, com o tema: MEUS TALENTOS, NOSSO FUTURO, o programa aplicado pela iniciativa #NaMoral (Brasília/DF), ganha a parceria do Observatório Social do Brasil na realização e desenvolvimento do projeto.
Com apoiadores como Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Centro Universitário UDF, WeFlow, GERAR, IDL Tech, Pari Impacto, Universidade Positivo, SESI – Sistema Fiep e Adega Brasil, a agenda do evento de dois dias recebeu jovens de 15 a 22 anos, de escolas públicas e privadas para debaterem, refletirem e construírem propostas em torno dos temas CIDADANIA e INTEGRIDADE.
Importantes palestrantes contribuíram para a programação e destacamos a participação de LETICIA SUGAI – VERITAZ e JULIANA PALÁCIOS – iCITIES, que trouxeram temas relevantes e enriquecedores para o evento, participando da comissão julgadora das propostas apresentadas pelos jovens participantes.
A agenda construída com o propósito de conexão e interação, oferecendo dinâmicas e construção de propostas, esteve conectada a 3 eixos principais: AUTOCONHECIMENTO, RELACIONAMENTO e COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES. Dentro deste roteiro, as atividades contaram com palestras e ações com temas como: INOVAÇÃO DE DENTRO PARA FORA, AUTOCONHECIMENTO, QUEM EU SOU, COMUNICAÇÃO e INTEGRIDADE, PROTÓTIPOS DE IDEIAS E PITCHS com PREMIAÇÃO. Inspirar os jovens para uma participação em sociedade, seja na economia, na sustentabilidade ou no social, cada vez mais consciente com fomento à cidadania, a valores éticos e à coletividade, exponenciando seus talentos para serem cidadãos que olhem para o futuro a partir de um hoje mais unido e solidário, com softskills (habilidades sociais) desenvolvidas.
Convidados e inscritos, além de toda troca de conhecimento, puderam desfrutar da excelente estrutura do Instituto GERAR, contaram com refeições gratuitas e os inscritos receberam certificado de 12 horas de participação, um super legado de experiência ímpar e networking oportuno para os jovens.
#DESTAQUE

“Humanathon é uma grande oportunidade para desenvolvimento de talentos, competências e virtudes que preparam os jovens para a vida e para o mercado de trabalho. E tem tudo a ver com o propósito do Sistema OSB na Educação para a Cidadania e formação de cidadãos conscientes e proativos”
Roni Enara – Diretora Executiva Sistema OSB
Durante os 2 dias, 27 jovens de escolas públicas, privadas e projetos educacionais puderam se reunir na sede do INSITUTUTO GERAR, localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba/PR. A GERAR (Geração de Emprego e Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional), que atua desde 2003, tem sido um pilar de sustentabilidade social, impactando positivamente vidas por quase duas décadas. A organização sem fins lucrativos está comprometida com os valores de progresso, geração de emprego, renda e promoção da igualdade social para que as pessoas sejam protagonistas de sua história em uma sociedade mais justa e em um planeta sustentável.

Andreia Nardi, líder pedagógica da GERAR, fala sobre a importância do evento:
“Para a Gerar, receber o Humanathon foi um encontro de propósitos, de dons e talentos vivenciados na prática e gerando frutos”
Andreia Nardi, líder pedagógica da GERAR
“A construção dos jovens nesta edição presencial em Curitiba foi inspiradora e nos encheu de esperança. A criatividade, entusiasmo, perspectiva para analisar uma situação e capacidade de trazer as necessidades deles, e de quem mais está envolvido, me surpreenderam. Foi um florescimento lindo que observamos nas 16 horas de maratona”
Suliane Beatriz Rauber – idealizadora do Humanathon

O Humanathon, já realizado anteriormente, de forma online, pelo Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e pelo Projeto NaMoral do MPDFT, passa a ter o Observatório Social do Brasil como parceiro e a primeira edição em Curitiba foi um sucesso.
Já para Eduardo Manoel Araujo, engenheiro de formação, escritor e idealizador da Animativa, um coletivo que visa alavancar potencial de impacto das iniciativas transformadoras através da cooperação e do voluntariado, o Humanathon foi:

“uma experiência inovadora, impactante e de muito aprendizado, uma dinâmica intergeracional onde os jovens escolheram problemas fundamentais na sua visão – saúde mental, inclusão e gestão autoritária – e no espaço de um dia e meio analisaram as causas, as consequências e apresentaram um plano de impacto na sua realidade e com o seu protagonismo. Um espaço que acolhe o jovem, dialoga, orienta e convida a ocupar o seu espaço de criatividade transformadora”
Eduardo Araújo – Mentor e Jurado no Humanathon
O #NaMoral

Fonte: mpdft.mp.br/namoral
O NaMoral foi criado em 2019 para levar às escolas públicas do DF vivências de integridade, com o objetivo de desenvolver os potenciais das nossas crianças e jovens para construírem uma nova cultura, pautada pela autorresponsabilidade, pela ética e pela compreensão do poder das pequenas escolhas para interromper o ciclo da corrupção. Sua essência está em resgatar valores que serão usados para solidificar os pilares de sustentação da sociedade, atuando preventivamente no combate à corrupção.
Suponha a corrupção como uma doença endêmica, que contamina mais e mais cidadãos, que adoece o país e dizima, paulatinamente, os seus potenciais. O “tratamento” e a erradicação da corrupção demandam uma visão análoga à atuação na área da saúde, numa classificação em 3 etapas:
- a) a prevenção, feita principalmente pelos educadores;
- b) o ambulatório, que nesta analogia representa as instâncias nas quais a corrupção e os desvios realmente acontecem, formado por agentes públicos, empresários, gestores e controladores;
- c) a UTI, que aqui representa o estágio em que a corrupção já foi consumada, na qual colocamos todo o sistema de Justiça que vai responsabilizar os criminosos e recuperar os ativos desviados.
O Projeto NaMoral é a fase de prevenção, atuando como uma vacina. Educar crianças e jovens para a integridade, ao mesmo tempo em que os formamos para compreender a importância de suas escolhas individuais para construir os círculos virtuosos que rompem os elos da corrupção, é uma estratégia essencial, que precisa ser intencional, para promover uma transformação efetiva na sociedade, na medida em que essas crianças e jovens serão os agentes públicos, empresários, gestores e controladores no ambulatório do futuro – e, sendo intolerantes à corrupção, acabarão por barrá-la antes que se materialize e contamine outros setores, adoecendo a sociedade como um todo. Como consequência, teremos uma UTI com um número muito menor de casos graves, o que potencializa a excelência das ações que realizar.
E como o NaMoral faz isso?
Valendo-se de metodologias ativas para desenvolver competências e habilidades nos nossos jovens, de modo que se tornem protagonistas do futuro próspero de sua pátria, por meio de escolhas equilibradas, pensadas e coerentes com os seus valores e expectativas. A retidão, a verdade, a honestidade, a empatia, a cidadania, o respeito e a responsabilidade são apresentadas como alicerce para o bem-estar coletivo e, consequentemente, individual. Os conteúdos propostos, desenvolvidos com a colaboração de especialistas em áreas do conhecimento como Pedagogia, Psicologia e Neurociência, darão a esses jovens as ferramentas iniciais para uma formação ética e cidadã, com a qual farão escolhas e renúncias mais estruturadas.
A construção dessa nova mentalidade é possível ao se percorrerem os caminhos da Integridade, que é apresentada em 3 pilares:
- A integridade individual – Eu comigo
- A integridade coletiva – Eu com os outros
- A integridade altruísta – Eu no mundo